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Quando o Valuation pode ser aplicado em seu negócio

Valuation não é algo tão complicado como muitos imaginam. Apesar de ser um assunto bastante técnico, é possível entender de forma fácil os pontos mais importantes desse método e como funciona o seu cálculo.

Então, se você é empreendedor, investidor ou se interessa por negócios em geral, vale a pena conferir este conteúdo!

O que é valuation?

Valuation ou “avaliação de empresas” é uma técnica utilizada para encontrar o valor de uma empresa, ação, imóvel ou qualquer outro ativo. Esse termo também é associado à ideia de preço justo. No entanto, precisamos entender que valor é algo muito subjetivo. Ou seja, o que é muito valioso pra você pode não ser para outra pessoa.

Então, para fazer a avaliação de um bem, é preciso contar com cálculos matemáticos, avaliar indicadores e outros recursos para determinar o seu preço de mercado.

Quando ele é indicado?

O Valuation é aplicável em vários negócios e, geralmente, é utilizado por empresas ou investidores nas seguintes situações:

  • Quando estão abrindo capital;
  • Passando por mudanças de sócios;
  • Colocando à venda parte do seu negócio;
  • Ou avaliando a sua performance financeira.

Conheça os principais tipos de valuation:

Fluxo de Caixa Descontado

Nesse tipo de avaliação, o principal recurso é o Fluxo de Caixa Descontado, ou seja, a sua capacidade de gerar dinheiro no futuro.  

Múltiplos de Mercado

É uma avaliação por comparação entre empresas do mesmo setor, por meio de alguns indicadores como, Preço/LucroEV/Ebitda e Dividend Yield.

Vale destacar, porém, que não é possível aplicar o método de múltiplos de mercado em todas as empresas/investimentos, já que eles precisam ter o mesmo modelo de negócio e atuarem no mesmo setor.

Valuation Contábil

Como o próprio nome indica, esse método tem como base os dados contábeis de uma empresa, mais especificamente o seu patrimônio líquido.

Valuation Pré-Investimento

Aqui, o foco está no valor antes de qualquer investimento de terceiros. Por exemplo: imagine que uma empresa aberta recentemente vale R$ 800 mil e que depois de um ano recebeu um investimento externo de 1 milhão de reais.

Nesse caso, o Valuation pré-investimento considera apenas a quantia inicial de R$ 800 mil.

Valuation Pós-Investimento

Diferentemente do anterior, esse método considera o resultado depois de um investimento, ou seja, o valor original mais a injeção de capital.

Passo a passo: aprenda como calcular valuation

Vimos que existem várias formas de calcular o Valuation de um negócio. E para simplificar o entendimento, veja esse exemplo de como usar o método de avaliação por múltiplos, que nesse caso será o Preço/Lucro:

  • Determine o valor de mercado da empresa: preço de uma ação multiplicado pela quantidade de ações no mercado;
  • Pesquise o último lucro líquido anual da empresa;
  • Por fim, para encontrar o múltiplo Preço/Lucro, divida o preço de mercado da ação pelo lucro encontrado.

Esse resultado indica o tempo necessário para recuperar o investimento nas ações de uma empresa. Nesse sentido, o investidor compara os resultados com outras do mesmo setor para avaliar qual é a opção mais vantajosa.

Atenção: é importante avaliar também a capacidade de geração de lucro no futuro. Não é seguro considerar apenas o resultado do último ano, mas a estimativa de crescimento nos anos seguintes.

Por que é importante fazer o valuation das empresas?

O Valuation é um método para encontrar o valor mais real possível de um negócio. Essa informação é útil para negociar uma participação societária, captar investimentos, entre outras situações em que o “preço justo” precisa ser considerado.

Nós do WG Contabilidade temos uma equipe especializada em análise de valores. Solicite uma proposta sem compromisso e entenda como esta ferramenta pode ser essencial no atual momento de seu negócio. Clique aqui e fale conosco.

Os 7 pilares de uma Gestão Financeira saudável

Para alcançar a saúde financeira em uma empresa, é essencial que ela passe por uma gestão eficaz que vai muito além da simples prática de verificar se o caixa da empresa está positivo ou negativo.

Uma gestão empresarial eficiente depende de um plano de ação minucioso que envolva todas as partes do negócio. Isso é fundamental para que o gestor consiga administrar o dinheiro da empresa da melhor maneira possível.

Preparamos os 7 pilares de uma gestão financeira impecável. Continue a leitura e aprenda a gerenciar as finanças da sua empresa adequadamente! Em caso de dúvidas, conte com o nosso time de profissionais.

1. Elabore um planejamento financeiro

Uma boa gestão financeira deve estar amparada em um planejamento financeiro bem elaborado. Isso significa que ele deve estar alinhado às metas e aos objetivos da empresa.

O planejamento facilita a gestão e confere respaldo às decisões corporativas, além de ser a melhor forma de antever possíveis oportunidades de investimentos ou problemas — como por exemplo instabilidades do mercado financeiro.

Se sua empresa não tem um planejamento financeiro bem estruturado, é importante implementá-lo o quanto antes. Para isso, você deve ficar atento aos seguintes elementos de seu negócio:

  • Monte previsões sobre seus orçamentos.
  • Contabilize todos os custos de seu negócio, inclusive os menores.
  • Registre todas as movimentações financeiras da empresa, olhando esses dados diariamente, semanalmente e mensalmente – cabendo, em casos eventuais, análises mais longas.
  • Busque ter controle rigoroso de seus gastos, desenvolvendo estratégias para diminuí-los.
  • Meça seus resultados e otimize os métodos e estratégias empregadas pela empresa.

Muitos destes tópicos serão explorados com maiores detalhes nas seções posteriores. Isso acontece pois são de suma importância para a saúde financeira de seu negócio, requerendo bastante atenção da alta gestão.

2. Desenvolva uma projeção orçamentária anual

Toda empresa deve projetar as próprias receitas e despesas. Ao ter em vista essas projeções, ela consegue determinar o meio para alcançar os objetivos financeiros tratados como prioridade.

Vale frisar que essa projeção orçamentária está calcada na estruturação dos preços aplicados aos produtos comercializados ou serviços prestados pela organização. Desse modo, a empresa tende a seguir a melhor rota rumo a um crescimento sustentável.

Da mesma forma, estipule margens de segurança em seu orçamento projetado. Mesmo tendo diversas informações à seu dispor, isso não significa uma previsão perfeita do que vai acontecer ao longo do ano. As margens de segurança servem para impedir gastos excessivos que podem levar a empresa ao endividamento.

3. Controle as finanças mensalmente

Após projetar o orçamento para o ano, a empresa também precisa definir o modo de controle mensal das finanças. Esse monitoramento permite que o gestor identifique — e corrija — possíveis falhas de planejamento antecipadamente.

Essa mudança de rumo é comum e visa alterar a estratégia inicial, com o fim de cumprir os objetivos da organização. Quanto mais rápidas forem as soluções apresentadas, menor será o impacto sentido pela empresa, em médio e longo prazo.

E aí entra a tecnologia! Não tem como fugir dela nesse ponto. Um bom sistema de gestão faz toda a diferença quando o assunto é identificar e antecipar desvios de percurso. A integração de dados também é outra ferramenta de muita utilidade. Com todos os setores integrados, pode-se localizar com precisão a origem do problema que culminou nesse desvio. Assim, tratar o problema pela raiz acaba por ser mais fácil..

4. Tenha um olhar analítico sobre o fluxo de caixa

De um modo geral, as empresas têm tendência a ignorarem a importância de um gerenciamento do fluxo de caixa. Um gestor realmente preparado deve lançar um olhar analítico sobre esses dados. Sem esse poder de inspeção em relação ao fluxo de caixa, fica impossível determinar se a empresa vai bem ou mal, financeiramente.

A má interpretação dos números apresentados pelo fluxo de caixa causa equívocos quanto às reais receitas e despesas. Com isso, o negócio começa a exibir sinais de prejuízo que passam despercebidos, uma vez que a ausência de um olhar crítico dificulta a identificação da causa de problemas e, assim, impossibilita a exposição de saídas viáveis.

Vale notar que o fluxo de caixa é uma métrica bastante delicada, pois nem sempre resultados negativos implicam na decadência da empresa. Antes de mais nada, vale lembrar que existem velocidades diferentes entre as receitas e os compromissos financeiros.

5. Elimine as despesas desnecessárias

Os gastos são parte integrante de qualquer negócio. Cabe ao gestor administrar as despesas da melhor maneira possível, a fim de preservar e ampliar os lucros da empresa. Para isso, é necessário definir critérios específicos sobre o que agrega ou não valor àquele negócio.

Se a empresa depende de determinados insumos para a produção de certas peças, ela deve encontrar o melhor preço — e tudo sem acarretar perda de qualidade ao produto final. Logo, a negociação também é importante durante a eliminação de gastos desnecessários.

Ao ter uma boa e constante política de análise de gastos, você se antecipa a possíveis turbulências. Em circunstâncias desfavoráveis, esses abalos poderiam, inclusive, levar o negócio à falência. Não é aconselhável ficar indiferente às crises econômicas, que ressurgem de tempos em tempos. Com um planejamento de custos, é plenamente possível estar preparado para enfrentá-las.

6. Avalie os resultados apresentados pela empresa

A prática de avaliar os resultados propiciados pela empresa também deve ser frequente — e isso deve ser feito com base nos números exibidos pelo Demonstrativo de Resultados do Exercício, o popular DRE.

O DRE oferece um resumo da situação econômica da empresa sob a forma de um relatório. Nele, estão contidas todas as informações necessárias para avaliar como anda a saúde das finanças do negócio. O gestor consegue não só descobrir se houve aumento do lucro ou do prejuízo, como também pode identificar as possíveis causas de cada um.

Fora o DRE, temos outros resultados que não podem ser deixados de lado. Se sua empresa for madura no mercado, sem dúvidas ela trabalha com fidelização de clientes e diversas outras estratégias de crescimento e expansão. Analisar esses resultados com dados cruzados, se possível, indicará com exatidão quais estratégias dão certo ou não para seu negócio.

Uma análise rigorosa de sua empresa pode inclusive forçar uma alteração em seu público-alvo. Embora não estejam diretamente associadas ao financeiro do negócio, essas otimizações permitem mais vendas e melhores resultados, tendo um enorme potencial de alavancar sua empresa. O ideal é olhar todos os resultados ao mesmo tempo, sempre buscando insights com a ajuda de ferramentas de análise.

7. Otimize a gestão financeira por meio de um software

O uso de planilhas para gerenciar as finanças de uma empresa é algo frequente. Em um primeiro momento, o modelo até pode agradar e resolver os problemas iniciais. Contudo, falta agilidade na hora de buscar e obter informações precisas — e, mesmo que você não veja problemas quanto à agilidade dessa busca, outro fator a se pensar é a credibilidade das informações. Afinal, o preenchimento dessas planilhas é feito manualmente.

Uma boa gestão financeira também depende de uma base de números confiáveis. Não importa qual é o tamanho do seu negócio, todo esforço empregado para a diminuição de erros deve ser levado em consideração.

Existem ótimos softwares de gestão financeira no mercado. Caso haja dúvidas sobre qual deles é mais apropriado ao seu modelo de negócio, considere procurar por uma consultoria especializada no assunto.

Os softwares de gestão modernos conseguem entregar relatórios extremamente valiosos para os gestores, assim como diversos detalhes interessantes sobre as operações da empresa que costumam passar despercebidos.

Um ponto forte dessas ferramentas é a integração de dados. Eles conseguem analisar todos os setores de sua empresa de uma vez só, correlacionando informações e sintetizando tudo em relatórios simples de analisar. Além disso, muitos deles trabalham com atualizações em tempo real, permitindo que o gestor perceba uma ameaça ou oportunidade a tempo de reagir e conseguir o melhor resultado possível do cenário.

Você acabou de conhecer os 7 pilares da gestão financeira para manter sua empresa saudável. Agora, basta colocá-los em prática e começar a colher os frutos que somente uma gestão eficaz pode proporcionar aos empreendimentos!

Aproveite a visita e saiba como calcular o seu preço de venda! Boa leitura e até o próximo conteúdo 😉

5 indicadores financeiros para a sua Empresa

A pandemia da Covid-19 impactou a economia global como nenhuma outra crise desde a Segunda Guerra Mundial. Embora haja sinais de recuperação à frente, ainda existem incertezas em diversos âmbitos.

O último ano mostrou que nenhuma empresa está imune a riscos. As crises financeiras costumavam levar tempo para se desenvolver e impactar países, setores e empresas. Hoje, chegamos com uma velocidade vertiginosa.

O diretor comercial da Euler Hermes, empresa de seguro de crédito, Luciano Mendonça, reforça que estabelecer bases sólidas para um futuro próspero, implica em realizar um monitoramento rigoroso do desempenho financeiro da empresa hoje, para agir de forma rápida e prevenir situações catastróficas amanhã.

“A sobrevivência nessas circunstâncias depende da capacidade de reação rápida e inteligente por parte da gestão. Manter todos os indicadores financeiros sob controle é fundamental, pois só assim é possível saber o que pode ser feito e o que deve ser evitado”, aconselha.

Qyon: Não troque de software agora

Pensando nisso, confira abaixo 5 indicadores mais importantes e que podem auxiliar na avaliação da saúde da sua ou suas empresas:

1: Necessidade de capital de giro (NCG)

A NCG é o valor mínimo que o seu negócio deve ter em caixa para garantir seu funcionamento. Fornece uma avaliação em tempo real da posição de caixa da empresa, indicando até que nível você pode lidar (ou não) com um evento imprevisto, como atraso de pagamento ou inadimplência.

Como calcular a NCG? Necessidade de capital de giro líquido = estoque + contas a receber – contas a pagar

Dica: uma NCG negativa (menos de 1) sinaliza que os fundos de saída necessários para as operações excedem as fontes de entrada do negócio. Por outro lado, uma NCG positiva (entre 1,5 e 2) é um sinal de que a empresa tem alta liquidez e que não precisará de empréstimos para satisfazer as necessidades de curto prazo.

 2: Índice de endividamento

É a proporção dos ativos de uma empresa que são financiados por dívidas. Este índice mede a extensão da alavancagem do seu negócio. Acompanhando atentamente este indicador, você pode olhar para o futuro com tranquilidade e tomar decisões totalmente embasadas.

Por exemplo, se comprar uma máquina específica é essencial para o crescimento do negócio, você pode optar por financiar a compra tomando um novo empréstimo ou trazendo novos investidores para o capital da empresa.

Essas duas estratégias são bem distintas e terão impactos específicos no seu negócio, daí a necessidade de apoiar suas decisões em indicadores quantitativos. O cálculo desse índice também fornece uma visão sobre seu fluxo de caixa e independência financeira.

Como calcular o índice de endividamento? Índice de endividamento = dívidas totais / ativos totais

Um índice de endividamento superior a 100% indica que a empresa tem mais dívidas do que ativos, enquanto um índice de endividamento inferior a 100% indica que a empresa possui mais ativos do que dívidas.

3: Ponto de equilíbrio

O ponto de equilíbrio é um indicador que mostra o limite além do qual você começará a ganhar dinheiro.

Embora o ponto de equilíbrio seja sempre acompanhado quando um negócio está começando, às vezes pode acabar caindo em esquecimento quando a empresa está funcionando. Ainda assim, esse KPI precisa ser revisitado, pois muda constantemente em resposta a diferentes fatores: desde custos mais altos com fornecedores até uma folha de pagamento maior.

Como calcular seu ponto de equilíbrio? Ponto de equilíbrio = custos fixos / margem de lucro bruto

Dica: o ponto de equilíbrio é alcançado quando as receitas são iguais aos custos totais. Com base neste indicador, você pode ajustar seus custos de produção para obter lucro mais cedo.

4: Fluxo de caixa

“Fluxo de caixa” refere-se ao movimento de dinheiro para dentro e para fora da empresa. Por exemplo: operações, investimento e financiamento. O fluxo de caixa livre reflete o dinheiro que você tem disponível.

Uma previsão de fluxo de caixa é baseada nas estimativas desses movimentos no futuro. Ao atualizar sua previsão, digamos semanalmente ou mesmo diariamente, sua avaliação das próximas despesas e receitas estará intimamente alinhada com a situação real do seu negócio.

Como calcular o fluxo de caixa? Fluxo de caixa livre = lucro líquido + depreciação / amortização – variação no capital de giro – despesas de capital.

Dica: a previsão de fluxo de caixa está sempre evoluindo e, portanto, deve ser revisada pelo menos uma vez por semana.

5: Margem de lucro

Representa a porcentagem das vendas que se transformou em lucros. Existem vários tipos de margem de lucro. As principais são:

Margem de lucro bruto: diferença entre a receita de vendas e o custo de produção.

Margem de lucro operacional: a porcentagem do lucro produzido por uma empresa a partir da sua receita total e após o pagamento do custo variável, antes do pagamento de impostos ou juros.

Margem de lucro líquido: a porcentagem do lucro produzido por uma empresa após o pagamento dos custos variáveis e impostos/juros.

Você pode usar esses KPIs para estimar o lucro gerado pela sua empresa. A margem é ditada por diversos fatores, como o tamanho da empresa e o volume de produção. De modo geral, à medida que os volumes de vendas aumentam, também aumenta a margem de lucro.

Como calcular a margem de lucro? Margem de lucro bruto = receita total – custo de produção; Margem de lucro operacional = lucro operacional / receita; Margem de lucro líquido = lucro líquido / receita líquida.

Dica: Como a previsão do fluxo de caixa, sua margem de lucro está sempre mudando em resposta a uma ampla gama de fatores, desde descontos por volume até custos de produção. Acompanhar esse KPIs diariamente permitirá que você faça ajustes rápidos e se mantenha na direção dos seus objetivos.

Ficou com alguma dúvida? Nós podemos te ajudar! Com uma contabilidade consultiva atrelada a uma assessoria empresarial, é possível manter esses indicadores sempre em perfeita harmonia. 😉 Conte conosco!

Fonte: Euler Hermes

CLT – PJ: O que muda nessa relação?

Em muitos casos, funcionário e empregador se veem em um dilema com relação ao regime de contratação mais adequado para cada caso. Há empresas que já adotam um certo padrão e não existe possibilidade de discutir sobre o tema, mas em determinadas situações é possível colocar na balança os prós e contras de cada opção e verificar o que compensa mais: CLT ou PJ. E ainda há casos em que abrir empresa pode ser a melhor solução. Neste caso, o então empregado abdica dessa condição para poder ter seus próprios clientes e controlar seu negócio.

Para começar a verificar qual é a melhor opção – CLT ou PJ -, é necessário compreender que não existe uma regra. Diversas variáveis podem influenciar nessa decisão e no rumo a se tomar. Alguns exemplos são objetivos futuros, estabilidade financeira, possibilidade de crescimento, importância de um plano de carreira, metas pessoais, entre muitos outros fatores. Posto isso, a primeira coisa a se fazer é traçar seu perfil respondendo a alguns desses tópicos. Com isso, as características de cada regime vão ficar mais claras dentro de seus respectivos objetivos.

Depois, é importante entender os conceitos e algumas das principais características dos dois modelos de contratação. Então, vamos lá:

CLT ou PJ? Entenda os conceitos

CLT

A sigla significa Consolidação das Leis do Trabalho e surgiu no Dia do Trabalho, em 1º de maio de 1943. Foi desde então considerada uma grande conquista da sociedade brasileira. E foi a partir desse momento que a relação dos trabalhadores com as empresas contratantes foi regulamentada.

Neste regime de contratação, o funcionário pode desfrutar de alguns benefícios estabelecidos pela lei, como férias, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), plano de saúde, vale-refeição, vale-transporte, entre outros. Há uma segurança maior quanto à remuneração e algumas vantagens no caso de demissão, como FGTS e multa por rescisão.

Mas nem tudo são flores. Analisando apenas essas vantagens, a opção mais interessante parece óbvia. Mas também há algumas desvantagens importantes, dependendo da situação e do seu objetivo. A primeira que salta à vista é que, apesar dos benefícios, o salário registrado na carteira não é o dinheiro que cai na mão do funcionário – é sempre menor. Isso porque o INSS, imposto de renda e em alguns casos os vales são descontados do valor que ele recebe.

Outro ponto a ser considerado é que quem trabalha com registro em carteira precisa ter uma rotina fixa e um horário determinado a cumprir, o que, via de regra, não pode acontecer com prestadores de serviço que são PJ.

PJ

Sendo contratado como Pessoa Jurídica (PJ), a situação do funcionário é completamente diferente. O salário acordado não tem desconto, mas ele também não pode desfrutar dos benefícios oferecidos ao CLT. Neste caso, ele mesmo tem que arcar com alguns possíveis custos, como alimentação, transporte, planos de saúde, entre outros. Então, é importante alguns desses pontos já serem considerados na hora de se combinar valores e se considerar este modelo.

Por outro lado, apesar de não ter os benefícios à disposição, que são concedidos normalmente só a quem trabalha com carteira registrada, o PJ também não precisa cumprir jornada de trabalho fixa ou até mesmo receber ordens de superiores. Em tese, é um acordo de prestação de serviços. Então ele deve apenas cumprir o que foi estabelecido em contrato, logo, tem mais liberdade no trabalho.

Uma preocupação de quem trabalha como Pessoa Jurídica deve ser pensar no futuro. Como não tem direito a FGTS, é importante guardar um dinheiro todo mês. A pessoa vai precisar saber administrar bem esse lado financeiro para não se perder. A aposentadoria pode ser outro aspecto a ser dado muita atenção. É necessário pensar em uma forma de contribuir com o INSS para não ficar totalmente desamparado lá na frente, e é aí que começa a entrar a ideia de se formalizar e regularizar suas rendas.

Abrir empresa: uma necessidade positiva

Um ponto muito importante para quem decide trabalhar como Pessoa Jurídica é ter atenção com a regularização do dinheiro que recebe. O que acontece muito ainda hoje em dia são profissionais que atuam como PJ, mas não possuem nenhuma forma de declarar seus ganhos e nem de comprovar sua renda. Desta forma, além de não contribuir com o INSS, isso pode trazer sérios problemas com a Receita Federal, que está cada vez mais apertando o cerco com relação à sonegação de impostos.

A boa notícia é que hoje em dia há muitas boas opções para se formalizar, abrir empresa a partir de vários modelos que podem se adaptar a um determinado perfil de profissional. O MEI (Microempreendedor Individual), por exemplo, pode ser uma boa alternativa para quem está faturando até R$ 81 mil por ano. Este modelo também tem limitações com relação à atividade, mas permite muitas opções. Vale a pena pesquisar.

E se o MEI não funcionar?

Se o MEI não funcionar, há ainda outras alternativas de empresas sem sócios. O Empresário Individual e a EIRELI  já são tipos que permitem um faturamento bem mais confortável. Cada um tem suas características próprias também. O Empresário Individual, por exemplo, permite que o negócio possa começar sem um capital social pré-determinado. Mas esse modelo não segrega os bens da pessoa física e da pessoa jurídica. Já a EIRELI é um modelo que separa os bens das duas pessoas no caso de uma disputa judicial. Porém, ela só é permitida abrir empresa com um capital social de, no mínimo, cem salários mínimos, devidamente integralizados. Este valor, hoje está em R$ 110.000,00.

Mas trabalhar com empresa aberta pode trazer muitas vantagens ao profissional. Além de poder começar o próprio negócio e ter vários clientes, possibilita que o leque de atividades seja ampliado, que tente se conciliar outros trabalhos em função do horário possivelmente mais flexível e, consequentemente, uma chance interessante de aumentar a renda mensal.

Fora isso, a pessoa jurídica tem algumas facilidades, como descontos em planos de saúde, em compras de carros, em planos de telefonia, entre outras.

Qual o melhor tipo de empresa para o meu negócio?

O ideal é fazer uma pesquisa e analisar todas as possibilidades. Deve-se fazer as contas e definir se vale mais a pena trabalhar como CLT ou PJ. Sendo PJ, sempre lembrar de considerar a formalização e as vantagens que vêm com ela. Neste aspecto, consulte um profissional que possa lhe orientar com relação ao melhor modelo a ser escolhido, de acordo com o seu perfil de profissional e empreendedor.

Quer entender mais sobre os modelos CLT ou PJ? Consulte a nossa equipe de profissionais da WG Contabilidade!

A “pegadinha” do ISS

Não pague duas vezes!

Você prestador de serviços que já tem tantos desafios com mão de obra, deslocamento de seus colaboradores, entre outros, não se esqueça que as prefeituras entraram (também) na guerra fiscal e estão pleiteando o recolhimento do ISS no município onde o serviço foi prestado. Porém, cuidado! Mesmo que a prestação de serviço não seja em outro município (que o da sua sede) temos uma grande pegadinha. As prefeituras que possuem esta obrigatoriedade da inscrição municipal, adotam a cobrança do ISSQN pelo simples fato do prestador de serviços não ter esta inscrição municipal, independente do local da prestação.

Vamos ao exemplo prático:

Se você possui uma empresa em Campinas e presta serviço para uma empresa de São Paulo, mesmo que o serviço seja prestado no municipio de Campinas, ATENÇÃO! Você é obrigado a fazer uma inscrição no municipio de São Paulo, chamado CPOM – pois caso não tiver, no momento em que emitir a sua nota fiscal contra seu cliente que tem sede em São Paulo, a prefeitura de São Paulo vai obrigar ele a reter 5% de ISS sobre o valor da nota. Neste momento você só será isentado desta retenção se tiver esta inscrição (CPOM) no município de São Paulo, caso contrário pagará os 5% do ISSQN para o município de São Paulo e pagará também para o município de Campinas, que de forma legal (pelo serviço ter sido prestado na cidade de Campinas) é o local correto em que o imposto deve ficar ou ser recolhido.

3 importantes pontos rápidos:

  • Esta inscrição deverá ser realizada antes da emissão da nota fiscal de cobrança dos serviços;
  • Não são todos os municípios que tem esta obrigatoriedade de inscrição municipal;
  • O STF esta tentando acabar com esta “guerra fiscal” entre os municípios, mas até lá, fiquem atentos, pois não existe outra opção a não ser pagar duas vezes o mesmo imposto;

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato com a nossa equipe e esclarecemos todas as informações!

Não caia nessa pegadinha 😉

Equipe WG Contabilidade.

E O LEÃO DO IMPOSTO DE RENDA? ELE NÃO PEGOU CORONAVIRUS E ESSE ANO VIRÁ COM UMA FOME AINDA MAIOR… SAIBA COMO NÃO CAIR NA MALHA FINA!

Esse é um momento delicado na saúde da população e na economia do país, contudo um assunto muito importante que estará em pauta mais pra frente é a Declaração do Imposto de Renda… Em meio à crise que está se instalando, o apetite do Leão virá ainda maior, afinal o rombo no caixa do governo, seja pela redução da arrecadação ou pelo custo do efeito coronavirus será gigantesco… Sendo assim, com a digitalização das informações monetárias e o cruzamento dos dados fiscais, será um Deus nos acuda para fugir das garras do felino mais temido do contribuinte!!! O governo já adiou o prazo final de entrega, mas agora entramos no mês final e pode apostar que ele vem com muita fome, por isso nós da WG Contabilidade, já estamos cuidando do IR dos nossos clientes para não deixarmos para a última hora e aproveitamos para deixar algumas dicas para você não cair na malha fina!!!

MP 944 – Empréstimo via BNDES

MP 944 - Empréstimo via BNDES

ATENÇÃO EMPRESÁRIO
Saiba tudo sobre a MP 944 que fala sobre o empréstimo para garantir parte da sua folha de pagamento com uma taxa de juros super acessível de um jeito super simples, sem ‘juridiquês’ ou ‘contabilidadês’ com o contador e especialista em gestão, Fabrício Grippe.

Nunca foi fácil ser empresário no Brasil | Medidas do Governo

Nunca foi fácil ser empresário no Brasil, mas há muito tempo não era tão difícil!!! Muitas incertezas, inúmeras especulações, uma enxurrada de fake news que nos chegam pelo WhatsApp!!! Nós da WG Contabilidade estamos ligados, o tempo todo no ar, para garantir segurança aos nossos clientes as melhores soluções fiscais e tributárias nesse momento de turbulência, sempre com informações oficiais e nosso know-how de um dos escritórios de contabilidade mais conceituados de Campinas e região!!! E para você que é nosso cliente do BPO Financeiro, fique tranquilo, estamos mapeando todo o seu fluxo de caixa para que você tenha tranquilidade para focar nas outras áreas da sua empresa!!! Clientes WG, contem com a gente!!!

Imposto de Renda | Não Caia na Malha Fina!

E O LEÃO DO IMPOSTO DE RENDA? ELE NÃO PEGOU CORONAVIRUS E ESSE ANO VIRÁ COM UMA FOME AINDA MAIOR… SAIBA COMO NÃO CAIR NA MALHA FINA!

Esse é um momento delicado na saúde da população e na economia do país, contudo um assunto muito importante que estará em pauta mais pra frente é a Declaração do Imposto de Renda… Em meio à crise que está se instalando, o apetite do Leão virá ainda maior, afinal o rombo no caixa do governo, seja pela redução da arrecadação ou pelo custo do efeito coronavirus será gigantesco… Sendo assim, com a digitalização das informações monetárias e o cruzamento dos dados fiscais, será um Deus nos acuda para fugir das garras do felino mais temido do contribuinte!!!

Apesar de alguns rumores de que o prazo final seja prorrogado, duas coisas são certas: a primeira de que esse dia chegará e a segunda de que ele virá com fome, por isso nós da WG Contabilidade, já estamos cuidando do IR dos nossos clientes para não deixarmos para a última hora e aproveitamos para deixar algumas dicas para você não cair na malha fina!!!

Bitcoin e outras Criptomoedas (ou moedas virtuais)

Bitcoin e outras Criptomoedas

Apesar de não haver legislação específica sobre a tributação das criptomoedas, de acordo com a Receita Federal é necessário declarar os investimentos em ativos digitais, pois segundo o órgão tratam-se de ativos financeiros.

Demonstração de algumas Situações:

  • Você apenas comprou porém ainda não realizou nenhuma venda, nesse caso você não obteve ganho de capital, portanto necessita apenas declarar o ativo, mas não irá recolher impostos.
  • Você comprou e realizou lucro, ou seja vendeu, e mensalmente movimentou um montante total abaixo de R$ 35 mil. Nesse caso você necessita apenas declarar o ativo digital em sua posse (caso ainda possua), e não precisará recolher imposto pois não movimentou mais de R$ 35 mil.
  • Você comprou e realizou lucro, ou seja vendeu, com uma movimentação mensal acima de R$ 35 mil e já fez dentro do prazo de 30 dias o cálculo para saber se obteve ganho de capital e no caso de ter obtido, já recolher os impostos sobre o ganho nos meses devidos (até o final do mês subsequente). Nesse caso você necessita apenas declarar o ativo digital em sua posse (caso ainda possua), e não precisará recolher imposto, pois já recolheu nos devidos meses.

Como declarar suas moedas virtuais:

As moedas virtuais devem ser declarados na Ficha de Bens e Direitos como “ Outros Bens e Direitos” – Campo 99. No preenchimento, você deverá descrever o ativo em sua posse; quantidade; preço de compra e mês em que o adquiriu.

Atenção: Para cada ativo digital comprado a ser declarado, é necessário preencher um novo campo “Outros Bens” (campo 99).

Como as moedas virtuais não possuem cotação oficial, uma vez que não há um órgão responsável pelo controle de sua emissão, não há uma regra legal de conversão dos valores para fins tributários. Entretanto essas operações envolvendo as moedas virtuais, deverão estar comprovadas com documentação hábil e idônea para fins de tributação. Dentre os documentos aceitos estão os extratos de negociação com as exchanges ou o extrato da carteira do usuário.

Apurando ganhos com moedas virtuais

Os ganhos obtidos com a venda das moedas virtuais, cujo total vendido no mês seja superior a R$ 35 mil, são tributados a título de ganho de capital, à alíquota inicial de 15%, e o recolhimento do imposto sobre a renda deve ser feito até o último dia útil do mês seguinte ao da transação (Utilizando o Programa de Apuração dos Ganhos de Capital, que pode ser baixado no site da Receita Federal).

Atenção: Se você vendeu suas moedas virtuais e não sabe se obteve ganho de capital, e, portanto, não fez o recolhimento mensal dos impostos, acesse o Programa de Apuração de Ganho de Capital para fazer os cálculos. Caso você tenha tido ganho de capital e não tenha declarado, será preciso recolher o imposto retroativo, sujeito as penalidades (multas e juros).

WG Contabilidade