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MP 944 – Empréstimo via BNDES

MP 944 - Empréstimo via BNDES

ATENÇÃO EMPRESÁRIO
Saiba tudo sobre a MP 944 que fala sobre o empréstimo para garantir parte da sua folha de pagamento com uma taxa de juros super acessível de um jeito super simples, sem ‘juridiquês’ ou ‘contabilidadês’ com o contador e especialista em gestão, Fabrício Grippe.

MP 936 – Medidas Trabalhistas para o Enfrentamento da Crise

Decreto em cima de decreto… Normativas, uma atrás da outra… Uma série de medidas que visão aliviar os impactos da quarentena sobre os negócios, principalmente os pequenos e os médios!!! Nós continuamos atentos e trazendo para vocês, de forma didática e resumida o que realmente muda na sua empresa!!! O vídeo de hoje fala sobre a MP 936/20, que trata sobre a redução da jornada de trabalho e suspensão do contrato!!!

Empresas que devem FGTS ficaram sem conseguir empréstimos em Bancos

Empresas que devem FGTS ficaram sem conseguir empréstimos em Bancos

A Lei nº 13.805/19 prevê que instituições de crédito públicas e privadas não podem mais conceder empréstimos, financiamentos ou outros benefícios – inclusive dispensa do pagamento de juros, multas e correção monetária – que envolvam recursos públicos para empresas inadimplentes com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Essa regra só não será aplicável se a concessão de crédito for destinada a quitar débitos com o próprio FGTS.

Ou seja, quem está com débitos em aberto não poderá mais recorrer a financiamentos e corre o sério risco de comprometer a liquidez financeira da empresa, sem contar o rombo no fluxo de caixa.

O rombo nas contas

De acordo com dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), divulgados em meados de 2018, existem cerca de 213 mil devedores do FGTS no Brasil e o montante devido chegou a R$ 27,8 bilhões em abril em dívidas ativas cobradas pelo órgão.

Isso mostra que o FGTS infelizmente ainda é alvo de calote por parte de empresas. Segundo uma reportagem veiculada no portal UOL, especialistas afirmam que o FGTS é uma das primeiras dívidas a não serem pagas pelas empresas assim que elas começam a ter dificuldades financeiras.

Um dos principais motivos é que a maior parte das empresas ou tenta se recuperar financeiramente ou já faliu. É o caso da Varig, com uma dívida de R$ 820 milhões, e da Vasp, com R$ 160 milhões em débito. As duas aéreas lideram a lista de devedores.

O eSocial e a fiscalização

Apesar da fiscalização ainda ser incipiente nesse ponto, a chegada do eSocial muda esse panorama. Com o governo se modernizando e investindo em monitoramento eletrônico das obrigações, quem deixar de recolher o FGTS estará correndo um risco desnecessário de entrar na mira do Fisco. O mesmo vale para quem já está com débitos em aberto.

Isso porque o eSocial modificará a atuação dos fiscais, na medida em que os dados informados pelas empresas podem ser facilmente cruzados para identificação de inconformidades, como obrigações atendidas fora do prazo, erros de cálculos e declarações inconsistentes.

No caso do FGTS, deixar de computar a parcela, não efetuar o depósito ou não realizar o depósito após notificação pode custar até R$ 106,41 por empregado, dobrando esse valor em caso de reincidência, fraude, simulação, desacato, embaraço, de acordo com a legislação.

Ou seja, o cerco está se fechando a quem é inadimplente ou negligente quanto ao FGTS. O desconhecimento da legislação ou do programa pode deixar sua empresa em maus lençóis e com dívidas para com o governo. Isso pode ser a diferença entre a boa saúde financeira e a recuperação judicial!

Por Fabricio Grippe – Fonte: Portal Contábil